Detento resgatado durante velório por homens armados em MG é recapturado em Piracicaba: '60 anos de prisão', diz polícia
18/08/2025
(Foto: Reprodução) Detento é resgatado por homens armados durante velório em MG
A Polícia Militar (PM) de Piracicaba (SP) capturou um homem, condenado há mais de 60 anos de prisão, e que era procurado pela Justiça pelos crimes de homicídio, sequestro e cárcere privado, tráfico de drogas e associação. A ação ocorreu na noite da última sexta-feira (15).
O criminoso estava escondido em Piracicaba . A polícia fazia buscas pelo suspeito desde abril de 2025, quando foi resgatado por dois homens armados durante o velório da avó da companheira dele no dia 24 de abril de 2025 em Divisa Nova (MG).
Imagens de câmeras de segurança registraram a ação. Relembre o caso, aqui. Assista VÍDEO acima.
Documento falso
Ao ser recapturado pela Polícia Militar, o homem apresentou apresentou documento falso durante a abordagem. A fraude foi constatada pelas equipes da PM.
Contra o suspeito, segundo a PM, havia mandados de prisão e de recaptura em aberto, incluindo uma nova condenação de 15 anos em regime fechado pelo crime de homicídio.
O homem foi levado ao Plantão Policial de Piracicaba e, depois, retornou ao sistema prisional.
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Resgate em velório
Segundo informações da Polícia Civil, na época, em abril de 2025, o detento estava acompanhando por dois funcionários da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), de Pouso Alegre (MG), durante o velório da familiar do preso.
Cerca de 15 minutos depois de chegar ao funeral, os agentes foram surpreendido por dois homens armados, que retiraram o detento do velório.
Detento é resgatado por homens armados durante velório em MG
Diário Independente
Segundo os relatos, os suspeitos portavam um revólver calibre 38 e uma pistola prateada. Eles renderam os acompanhantes e ordenaram que eles deitassem no chão, levando o detento identificado como José Henrique dos Santos Ramos, conhecido por "Zezinho".
Representantes da Apac informaram que desconheciam qualquer envolvimento do detento com organizações criminosas ou histórico de periculosidade.
Eles também reforçaram que os funcionários da instituição não fazem uso de armas em suas diligências, conforme os princípios de metodologia da associação.
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